O que
você faria se seu filho ou filha dissesse que é homossexual?

Presente
entre os humanos desde os primeiros tempos, o homossexualismo ainda não teve as
causas apontadas pela ciência; as religiões o recriminam de forma dogmática e a
sociedade como um todo, se não o defende, o tolera como o direito do ser humano
de exercer seu livre-arbítrio.
O homossexualismo ganha notoriedade de uns 50 anos para cá, desde que seus defensores vêm convencendo setores mais conservadores da sociedade ocidental, pregando a eliminação de todo e qualquer tipo de preconceito e estabelecendo meios para que as pessoas tenham cada vez mais liberdade.
O homossexualismo ganha notoriedade de uns 50 anos para cá, desde que seus defensores vêm convencendo setores mais conservadores da sociedade ocidental, pregando a eliminação de todo e qualquer tipo de preconceito e estabelecendo meios para que as pessoas tenham cada vez mais liberdade.
Para o
Racionalismo Cristão, importante é que todos disponham de sabedoria para
orientar o filho (a) ou amigo(a) para exercer de fato seu livre-arbítrio. O que
você faria se seu filho ou filha dissesse que é homossexual?
Você o
(a) expulsaria de casa? Bateria nele(a) até descarregar sua raiva? Ficaria em
silêncio se perguntando onde foi que errou? E se um amigo, amiga ou parente
resolvesse abrir-se e lhe contar? Você se afastaria, o recriminaria, o esbofetearia,
chamando-o(a) de sem vergonha?
Se você
é um racionalista cristão pode estar imaginando que isto jamais vai acontecer no
seu lar. Cuidado, conheço lares estáveis, com bons ambientes, que tiverem de
enfrentar esta situação.
Portanto,
pode acontecer.
O
homossexualismo é reportado há séculos, sempre esteve presente entre os
humanos.
A
ciência não conseguiu encontrar uma causa para o fenômeno, religiões o recriminam
de forma dogmática, o espiritismo fala em atavismo, mas, além de questionável, não
tem sentido prático algum. Afinal, o que vamos fazer com esta informação? Matar a
curiosidade? Ter o
que falar?
LIVRE-ARBÍTRIO. Essa situação ganha cada vez mais notoriedade,
porque há uma corrente de pensamento que, desde a década de 60 do século
passado, vem ganhando espaço entre as mais conservadoras na sociedade
ocidental, defendendo a eliminação de todo tipo de preconceitos e amarras
emocionais, dando cada vez mais liberdade para que cada um tenha o direito de
exercer seu livre-arbítrio.
Surgem
perguntas: E isto está certo? Não é imoral?
Como o
Racionalismo Cristão se defronta com essa situação? Vamos assistir a isto sem
emitir nossa opinião?
Sem
respostas imediatas para tais questionamentos, podemos inverter o enfoque: o que
é errado? Temos então ampla e incontestável argumentação.
Errado
é alimentar pensamentos sexuais. Errado é dar vazão a desejos originados pelo
instinto sem o freio da razão. Portanto, errados estão aqueles que exalam sexualidade,
que veem maldade em tudo a sua volta, que buscam seduzir e ser seduzidos; que
desmancham lares e relacionamentos por aventuras sexuais; que se influenciam com
toda a sensualidade reinante em nossa sociedade, consumindo revistas, filmes
pornográficos e tudo o que a indústria do sexo oferece.
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Limpeza Psíquica |
Erradas estão as
pessoas que imaginam estar exercendo seu livre-arbítrio, quando na verdade
estão sendo fantoches dos instintos, deixando a força que a natureza colocou no
sexo, para perpetuação da espécie, governar a sua vida. Isto não é exercer o
livre-arbítrio. Isto é deixar-se levar, entregar-se aos prazeres materiais,
decidir pelo mais fácil.
A
proposta é de um artigo sobre homossexualismo, mas acabamos falando de
sexualidade. Homo ou hetero. Conheço homossexuais que lidam muito bem com a
situação. São centrados, têm relacionamento duradouro, sério e talvez nem percebesse
que formam uma dupla gay, se não os conhecesse e soubesse da sua história. Como
recriminar essa conduta? São pessoas que estão trabalhando duro pela sua
evolução, estudam, são voluntários e procuram contribuir de alguma forma para
uma sociedade melhor. Em outras palavras, estão exercendo seu livre-arbítrio de
fato, fizeram apenas uma opção diferente do normal. É uma exceção?
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Talvez
sim, mas talvez também a questão seja outra. Voltando ao início: se um dia isto
acontecer em nossos lares ou à nossa volta, espero que tenhamos a sabedoria para
orientar nosso filho (a) ou amigo (a) para exercer de fato seu livre-arbítrio.
Sem dúvida, nossa tarefa mais desafiadora. Sendo
ou não racionalista cristão.
Como
lidar com o homossexualismo?
Por
Wilson Carnevalli Filho
Fonte: Jornal A Razão
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