Depois de sentir-se a Inteligência Universal em suas manifestações várias, nas quatro estações do ano e nos movimentos, vida e hábitos de exemplares dos diversos reinos da natureza, bem como na história dos povos, nas navegações e na guerra; depois de fartamente provada a sua existência pelas obras, pelas manifestações da vida inteligente, da vida superior, pode-se senti-la e quase vê-la nas belas-artes,
produto das suas partículas mais evoluídas, os seres humanos, cópias dos diversos reinos da natureza e até da vida nos mundos superiores, nesse além grandioso e belo.
produto das suas partículas mais evoluídas, os seres humanos, cópias dos diversos reinos da natureza e até da vida nos mundos superiores, nesse além grandioso e belo.
É nessas manifestações da arte que ela mais claramente se sente, porque sente-a o ser humano em si próprio, reproduzindo no mármore, no granito, no marfim, no ferro, no bronze, nos metais diversos, na madeira, nos couros, nas tapeçarias, nos panos vários, desde os de estopa, aos de linho, de algodão, lã ou seda, na tela e na música; em todos os reinos da natureza e nas suas manifestações diversas, de várias cores e feitios, está o ser humano integrado na vida dos seres e coisas do Universo, quando desenha, com as cores, movimentos feitios que lhes são próprios, nos diversos tecidos, nas telas, nos corpos sólidos, para expor à admiração pública o conjunto de todas as belezas das vidas dos seres em diferentes estados, épocas selvagens, civilizadas, até aos nossos dias.
É aí, nessa variedade de manifestações e feitios de seres e coisas, que bem se nota a Inteligência Universal no sentir da sua partícula humana, em todas as épocas da sua vida, e se observa, bem claramente, como a Força ou Inteligência se salienta da matéria, que nada mais é do que o elemento existente para dele fazer o espírito o uso que lhe aprouver, como acontece na remodelação dos corpos, figuras e coisas que na arte se representam, para prova da superioridade da inteligência, da alma, em relação à matéria.
Sente-se-a na arte oriental, que há seis séculos, antes do nascimento de Jesus, provava a alta civilização daqueles povos; nas tapeçarias, criação sua, adornadas umas, com desenhos pintados, outras, mostrando os lavores tecidos na mesma tela, e algumas, primando nos bordados que as guarneciam, profusamente.
Mas, em todas, deixavam bem patente os artífices o engenho vivo e fecundo dos povos orientais, compondo aqueles desenhos, tecidos ou bordados, imensa variedade de figuras de homens, animais e plantas, sob as formas mais caprichosas e fantásticas que uma imaginação exaltada e poética pode conceber, como afirma Vilhena Barbosa, numa das suas obras.
A INTELIGÊNCIA UNIVERSAL NAS ARTES
É aí, nessa variedade de manifestações e feitios de seres e coisas, que bem se nota a Inteligência Universal no sentir da sua partícula humana, em todas as épocas da sua vida, e se observa, bem claramente, como a Força ou Inteligência se salienta da matéria, que nada mais é do que o elemento existente para dele fazer o espírito o uso que lhe aprouver, como acontece na remodelação dos corpos, figuras e coisas que na arte se representam, para prova da superioridade da inteligência, da alma, em relação à matéria.
Sente-se-a na arte oriental, que há seis séculos, antes do nascimento de Jesus, provava a alta civilização daqueles povos; nas tapeçarias, criação sua, adornadas umas, com desenhos pintados, outras, mostrando os lavores tecidos na mesma tela, e algumas, primando nos bordados que as guarneciam, profusamente.
Mas, em todas, deixavam bem patente os artífices o engenho vivo e fecundo dos povos orientais, compondo aqueles desenhos, tecidos ou bordados, imensa variedade de figuras de homens, animais e plantas, sob as formas mais caprichosas e fantásticas que uma imaginação exaltada e poética pode conceber, como afirma Vilhena Barbosa, numa das suas obras.
A INTELIGÊNCIA UNIVERSAL NAS ARTES
Por: Luiz de Mattos
Livro: Vibrações da Inteligência Universal
Livro: Vibrações da Inteligência Universal