A FELICIDADE DE AMAR É CONTEMPLAR A NATUREZA E SENTIR AS VIBRAÇÕES DA FORÇA CRIADORA QUE SE ESPALHA PELO UNIVERSO INFINITO, QUE EM UNIÃO COM A MATÉRIA CÓSMICA POSSIBILITA QUE A EVOLUÇÃO SEJA O PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DO UNIVERSO.

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FELICIDADE SOCIAL

Aqui, consideram-se todos os seres humanos iguais em essência, não importando cor, etnia, raça, credo, nível social, preparo cultural, poder econômico, cargo político, fama, origem, aspecto físico, capacitação ou habilidade, aliás, maneira pela qual a doutrina Racionalista Cristã explica a nossa condição, enquanto partículas do Grande Fóco, Vida do Universo.

A pessoa fica feliz em poder ajudar outro ser humano a ser feliz. Empenha-se em tornar este mundo melhor, com pequenos gestos, desde o ato de deixar o banheiro limpo para o próximo usuário até grandes ações, como se mobilizar quando um semelhante ou um povo inteiro estiver sofrendo um revés em qualquer canto do planeta.

 Assim como se regozija com a felicidade alheia, também sente na alma os sofrimentos dos homens. É um ser grato, solidário e sua ligação com o próximo transcende o tempo e o espaço, superando diferenças geográficas, ideológicas, políticas, sociais e religiosas.

A felicidade social é a expressão máxima da saúde relacional social, pois se eleva acima das felicidades anteriores, afirma Içami Tiba, em outras palavras, é o que também almejam os que implantaram a doutrina Racionalista Cristã e seus seguidores.

Tolerância, solidariedade, compaixão, sabedoria, fazem parte da felicidade social. Grandes guias filosófico-religiosos procuram ser a expressão máxima disso. Luiz de Mattos, o codificador do Racionalismo Cristão, ressalta Hermes Trimegistrus, Krhisna, Confúcio, Sócrates, Jesus e tantos outros.

É lastimável, no entanto, que boa parte da humanidade tenha ficado pelo caminho, caídos no radicalismo religioso.

 Se desde a mais tenra infância os pais começassem a ler passagens interessantes e pitorescas dos grandes homens da humanidade e depois estimulassem um pequeno e simples debate sobre a vida deles, provavelmente as crianças seriam pessoas melhores para si mesmas, para a família, para a escola e, futuramente, para o mundo.

 O que não vale é errar na dose e fanatizar o tema.

Não seria interessante a criança identificar o que ela fez de bom para qualquer pessoa? Incentivar a falar a verdade, sem exageros, e elogiá-la, reforçando o que ela fez de positivo em seu dia; são medidas que não exigem tanto e produzem grandes resultados: contribuem para a formação de uma boa auto-estima.

Os filhos adoram saber que os pais apreciam o que fazem. Se eles vivem naturalmente a felicidade social fazer o bem, não importa a quem seus filhos também a viverão!

 FELICIDADE SOCIAL
Por Flavio Faria
Fonte: Livro: Filhos um projeto de educação racional para crianças e adolescentes. Conheça também o blog de Flavio Faria 100 anos do Racionalismo Cristão http://100anosdorc-flaviofaria.blogspot.com/