Desde que virei mãe tenho me envolvido cada dia mais
intensamente com o tema maternidade.
Aliás, tema esse praticamente inesgotável.
Estou sempre descobrindo novas opiniões, novos pediatras, novos livros, novos
blogs, novos pontos de vista, novos problemas, novas soluções.
Hoje
em dia, o universo familiar me emociona muito mais do que antes, porque quando
se é mãe, é mais fácil se colocar no lugar do outro, "sentir na pele".
Esta semana, uma família norte-americana publicou um vídeo na internet que em
pouco tempo alcançou milhares de visualizações. É a história de Ryland, uma
menina que se descobriu menino logo nos primeiros anos de vida.
Ela nasceu surda e só começou a escutar após um implante coclear — dispositivo
tecnológico que estimula as fibras nervosas do ouvido. E logo que aprendeu a
falar, ela disse aos pais:
"Sou um menino"
No
início, os pais Jeff e Hillary, acharam que era uma fase, que iria passar. Mas
com o passar do tempo, Ryland passou a rejeitar tudo que estivesse relacionado
ao universo feminino e a questionar:
"Por que Deus me fez assim?"
A família decidiu escutar o que a
menina dizia até descobrir que Ryland era transgênero.Confrontados com a identidade
de gênero da filha, ao invés de fechar os olhos, a família decidiu escutar o
que a menina dizia e procurar ajuda profissional, até descobrir que Ryland era
transgênero.
Nessa
busca, eles conheceram dados impressionantes como 41% das pessoas transgêneras
tentam cometer suicídio pela dificuldade de serem aceitos socialmente. Eles não
podiam correr esse risco.
E foi então que decidiram ajudar e apoiar a mudança de gênero da filha. Ela
virou ele. Corte dos cabelos, decoração do quarto, roupas, brinquedos. A
família e os amigos também foram avisados da mudança.
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